Experiências com a pílula do dia seguinte

A pílula do dia seguinte é uma opção para todas as mulheres que desejam evitar uma gravidez não planeada. Encontre aqui alguns testemunhos de mulheres em diferentes etapas da sua vida que optaram por tomar a contraceção de emergência.

Tinha um relacionamento sério e estavamos num festival

I was in a long-term relationship at a festival

Tinha um relacionamento de longa duração e estavamos num festival quando o preservativo saiu. Naquele momento só tinha 18 anos e fiquei muito preocupada com a possibilidade de engravidar.

Como o festival durava uma semana, e naquela altura não conduzia, eu estava preocupada em como iria conseguir comprar a medicação para prevenir uma gravidez não planeada.

Tive muita sorte em ter uma amiga mais velha que conduzia e levou-me até à cidade mais próxima no dia seguinte. Ela simpaticamente ofereceu-se para me acompanhar à farmácia mais próxima e comprar a pílula do dia seguinte.

Lucia, 30

Tinha um relacionamento de longa duração e estavamos num festival quando o preservativo saiu. Naquele momento só tinha 18 anos e fiquei muito preocupada com a possibilidade de engravidar.

Como o festival durava uma semana, e naquela altura não conduzia, eu estava preocupada em como iria conseguir comprar a medicação para prevenir uma gravidez não planeada.

Tive muita sorte em ter uma amiga mais velha que conduzia e levou-me até à cidade mais próxima no dia seguinte. Ela simpaticamente ofereceu-se para me acompanhar à farmácia mais próxima e comprar a pílula do dia seguinte.

Acho que muitas vezes as pessoas ficam surpreendidas quando falo abertamente sobre a contraceção de emergência

Eu já tomei a pílula do dia seguinte duas vezes, e sinto que há pessoas que ficam surpreendidas quando falo abertamente sobre isso. Para algumas, é uma admissão de culpa, de que fiz asneira, de que fui “irresponsável”.

Para mim, isto não faz sentido nenhum. Irresponsabilidade é a falta de resposta, de agir no momento certo. Ninguém se sente irresponsável por pedir um medicamento para a tosse.

A primeira vez que a tomei fui à farmácia com o meu namorado, sinto que foi uma decisão a dois. O farmacêutico fez-me algumas perguntas básicas, e depois sugeriu que tomasse a pílula do dia seguinte. Foi-me dada a pílula e saí da farmácia. Lembro-me de ler o folheto informativo.

A segunda vez adormeci e esqueci-me de tomar a minha pílula. Lembro-me de estar um pouco mais apreensiva, pois a farmácia era mais pequena, e até mesmo um pedido discreto seria claramente ouvido por todos. Mas o farmacêutico atendeu-me de forma muito agradável fez-me algumas perguntas, alertou para o risco de ISTs e explicou o que tinha de fazer. Agradeci ao farmacêutico.

Ambas as minhas experiências foram de alívio, de um botão de “reset” pressionado. Ambos os incidentes ocorreram num relacionamento de longa duração, o que pode ter reduzido o julgamento das pessoas com quem eu interagi. Falei abertamente da minha experiência com outras pessoas, não apenas para reduzir o estigma sobre esse método contracetivo, mas também para reduzir o medo e os mitos em volta dele, para que mais mulheres o vejam como uma segunda oportunidade quando a sua contraceção regular falhar, seja qual for o motivo, e não como uma falha pessoal.

Sara, 25

Eu já tomei a pílula do dia seguinte duas vezes, e sinto que há pessoas que ficam surpreendidas quando falo abertamente sobre isso. Para algumas, é uma admissão de culpa, de que fiz asneira, de que fui “irresponsável”.

Para mim, isto não faz sentido nenhum. Irresponsabilidade é a falta de resposta, de agir no momento certo. Ninguém se sente irresponsável por pedir um medicamento para a tosse.

A primeira vez que a tomei fui à farmácia com o meu namorado, sinto que foi uma decisão a dois. O farmacêutico fez-me algumas perguntas básicas, e depois sugeriu que tomasse a pílula do dia seguinte. Foi-me dada a pílula e saí da farmácia. Lembro-me de ler o folheto informativo.

A segunda vez adormeci e esqueci-me de tomar a minha pílula. Lembro-me de estar um pouco mais apreensiva, pois a farmácia era mais pequena, e até mesmo um pedido discreto seria claramente ouvido por todos. Mas o farmacêutico atendeu-me de forma muito agradável fez-me algumas perguntas, alertou para o risco de ISTs e explicou o que tinha de fazer. Agradeci ao farmacêutico.

Ambas as minhas experiências foram de alívio, de um botão de “reset” pressionado. Ambos os incidentes ocorreram num relacionamento de longa duração, o que pode ter reduzido o julgamento das pessoas com quem eu interagi. Falei abertamente da minha experiência com outras pessoas, não apenas para reduzir o estigma sobre esse método contracetivo, mas também para reduzir o medo e os mitos em volta dele, para que mais mulheres o vejam como uma segunda oportunidade quando a sua contraceção regular falhar, seja qual for o motivo, e não como uma falha pessoal.

Fui levada à farmácia pela minha mãe

Eu tinha 16 anos e foi no dia seguinte a ter perdido a virgindade. Já estava com o meu namorado, que tinha 22 anos, há cerca de 6 meses e senti que era a altura certa. A noite em si foi maravilhosa, fomos jantar e depois voltamos para casa.
Honestamente, foi a melhor experiência para primeira vez que eu poderia ter desejado, mas ainda assim não tinha certeza se o preservativo tinha funcionado. Talvez tenha sido só paranoia, mas eu não queria correr o risco.

O meu namorado, que vivia em Londres, teve que se ir embora cedo na manhã seguinte e eu ia viajar de férias com a minha família.
Quando disse à minha mãe que tinhamos tido relações sexuais e estava preocupada porque o preservativo se tinha rompido, ela levou-me até à farmácia.
Fiquei feliz por poder partilhar com a minha mãe a minha preocupação, foi ela que me ajudou naquele momento em que me sentia perdida.
As mulheres não devem ter vergonha de procurar a pílula do dia seguinte, é hora de terminar com o tabu e os mitos sobre a pílula do dia seguinte. Hoje sou mãe de três filhos maravilhosos.

Sofia, 33 anos

Eu tinha 16 anos e foi no dia seguinte a ter perdido a virgindade. Já estava com o meu namorado, que tinha 22 anos, há cerca de 6 meses e senti que era a altura certa. A noite em si foi maravilhosa, fomos jantar e depois voltamos para casa.
Honestamente, foi a melhor experiência para primeira vez que eu poderia ter desejado, mas ainda assim não tinha certeza se o preservativo tinha funcionado. Talvez tenha sido só paranoia, mas eu não queria correr o risco.

O meu namorado, que vivia em Londres, teve que se ir embora cedo na manhã seguinte e eu ia viajar de férias com a minha família.
Quando disse à minha mãe que tinhamos tido relações sexuais e estava preocupada porque o preservativo se tinha rompido, ela levou-me até à farmácia.
Fiquei feliz por poder partilhar com a minha mãe a minha preocupação, foi ela que me ajudou naquele momento em que me sentia perdida.
As mulheres não devem ter vergonha de procurar a pílula do dia seguinte, é hora de terminar com o tabu e os mitos sobre a pílula do dia seguinte. Hoje sou mãe de três filhos maravilhosos.

Eu e o meu marido tivemos relações sexuais sem proteção – mas não estamos prontos para ter outro bebé

Eu tinha 23 e tinha acabado de dar à luz o meu primeiro filho. Eu e o meu marido tivemos relações sexuais sem proteção – mas não estavamos prontos para ter outro bebé – por isso fui à farmácia e pedi a pílula do dia seguinte.

Estava um pouco envergonhada quando cheguei, mas fiquei tranquila quando o farmacêutico me fez algumas perguntas e me aconselhou sobre o que fazer.
Não senti qualquer julgamento. Não estava preocupada com os efeitos secundários, nem tive nenhum. Não fiquei grávida e tomaria a pílula do dia seguinte novamente se precisasse. Recomendaria a uma amiga se ela estivesse numa situação semelhante e quisesse evitar a gravidez.

Acho que as mulheres se sentem julgadas por usar a contraceção de emergência, creio que é por isso que algumas mulheres demoram muito tempo a tomar a decisão de ir à farmácia e quando se dão conta são “obrigadas” a tomar outras opções mais traumatizantes.

Ana, 26 anos

Eu tinha 23 e tinha acabado de dar à luz o meu primeiro filho. Eu e o meu marido tivemos relações sexuais sem proteção – mas não estavamos prontos para ter outro bebé – por isso fui à farmácia e pedi a pílula do dia seguinte.

Estava um pouco envergonhada quando cheguei, mas fiquei tranquila quando o farmacêutico me fez algumas perguntas e me aconselhou sobre o que fazer.
Não senti qualquer julgamento. Não estava preocupada com os efeitos secundários, nem tive nenhum. Não fiquei grávida e tomaria a pílula do dia seguinte novamente se precisasse. Recomendaria a uma amiga se ela estivesse numa situação semelhante e quisesse evitar a gravidez.

Acho que as mulheres se sentem julgadas por usar a contraceção de emergência, creio que é por isso que algumas mulheres demoram muito tempo a tomar a decisão de ir à farmácia e quando se dão conta são “obrigadas” a tomar outras opções mais traumatizantes.

Felizmente, o meu marido compartilha comigo a responsabilidade da contraceção

A primeira vez que utilizei a pílula do dia seguinte foi este ano. Tenho 26 anos, estou num casamento feliz, e não tomo a pílula regular há mais de um ano. A ideia é deixar o meu corpo descansar naturalmente antes de tentar construir uma família. Eu e o meu marido fomos a um casamento, ambos bebemos um pouco demais. O resto podem imaginar.

Felizmente, o meu marido compartilha comigo a responsabilidade da contraceção, ele foi comigo à farmácia.

A farmacêutica levou-me para uma zona mais reservada da farmácia onde me fez algumas perguntas sobre a minha saúde, há quanto tempo tinha tido a relação sexual, que tipo de contraceção usava regularmente, e aconselhou-me ellaOne.

Daniela, 27 anos

A primeira vez que utilizei a pílula do dia seguinte foi este ano. Tenho 26 anos, estou num casamento feliz, e não tomo a pílula regular há mais de um ano. A ideia é deixar o meu corpo descansar naturalmente antes de tentar construir uma família. Eu e o meu marido fomos a um casamento, ambos bebemos um pouco demais. O resto podem imaginar.

Felizmente, o meu marido compartilha comigo a responsabilidade da contraceção, ele foi comigo à farmácia.

A farmacêutica levou-me para uma zona mais reservada da farmácia onde me fez algumas perguntas sobre a minha saúde, há quanto tempo tinha tido a relação sexual, que tipo de contraceção usava regularmente, e aconselhou-me ellaOne.

A minha família já era suficientemente grande

A última vez que tomei a pílula do dia seguinte foi este ano. Eu e o meu marido fomos celebrar o nosso aniversário e descuidámo-nos. Naquele momento estava em transição de carreira profissional, o que significava que não queria correr o risco de ter outro filho.

Era verão perto da hora de almoço, fui à farmácia. Sentia-me apreensiva, mas não estava muito preocupada, já a tinha tomado antes quando era mais nova.

Não senti nenhum julgamento, exceto a minha preocupação interior se seria julgada. O farmacêutico fez-me algumas perguntas e deu-me alguns aconselhos sobre como tomar e o que esperar depois.

Maria, 36 anos

A última vez que tomei a pílula do dia seguinte foi este ano. Eu e o meu marido fomos celebrar o nosso aniversário e descuidámo-nos. Naquele momento estava em transição de carreira profissional, o que significava que não queria correr o risco de ter outro filho.

Era verão perto da hora de almoço, fui à farmácia. Sentia-me apreensiva, mas não estava muito preocupada, já a tinha tomado antes quando era mais nova.

Não senti nenhum julgamento, exceto a minha preocupação interior se seria julgada. O farmacêutico fez-me algumas perguntas e deu-me alguns aconselhos sobre como tomar e o que esperar depois.