O aparelho reprodutor, também designado como aparelho genital feminino ou órgãos sexuais, é o conjunto de órgãos que intervém no processo de reprodução.
O seu aparelho reprodutor é constituído pela vulva, vagina, colo do útero, útero, trompas de Falópio, ovários e seios. Ao contrário dos homens, a maior parte do seu aparelho reprodutor encontra-se no interior do corpo.
O ciclo menstrual é o processo no qual um óvulo se desenvolve todos os meses e o revestimento do útero se prepara para uma possível gravidez.
O ciclo menstrual é ativado por substâncias químicas do corpo chamadas hormonas.
Um ciclo é contado desde o primeiro dia de hemorragia (o período) até ao primeiro dia do período seguinte. A subida e descida dos níveis hormonais durante este tempo controla o ciclo menstrual.
O que está a acontecer às hormonas?
O ciclo menstrual é controlado por uma interação complexa de hormonas. Em cada ciclo, os níveis crescentes de hormonas fazem com que o ovário desenvolva um óvulo e o liberte (ovulação).
O revestimento do útero também começa a ficar mais espesso, preparando-se para uma possível gravidez.
A ovulação é a libertação de um óvulo a partir dos ovários. As mulheres nascem com todos os óvulos já formados. Assim que começa a ter o período, desenvolve-se um óvulo (ocasionalmente dois), que se liberta em cada ciclo menstrual.
Após a ovulação, o óvulo sobrevive durante cerca de 24 horas. Assim que o óvulo é libertado do ovário, desloca-se através da trompa de Falópio em direção ao útero. A fertilização acontece se um espermatozoide se encontrar e fundir com o óvulo. Os espermatozoides podem sobreviver até cinco dias após as relações sexuais.
Se o óvulo não for fertilizado, o óvulo é reabsorvido pelo corpo. Os níveis hormonais caem e o revestimento do útero separa-se e é eliminado sob a forma do período.
Se não ocorrer ovulação a mulher não pode engravidar.
Denomina-se “fertilização” quando um espermatozoide se une com um óvulo. Vários dias após a fertilização, o óvulo fecundado implanta-se no útero.
O óvulo uma vez fecundado pelo espermatozoide, desloca-se através da trompa de Falópio até implantar-se no útero.
Portanto, se teve relações sexuais não protegidas ou falha contracetiva, existe a possibilidade de até ao 6 dia, caso o óvulo tenha sido fecundado, se implante no útero.
Sinais de gravidez
Período atrasado.
Sentir-se enjoada (náuseas).
Vómitos
Cansaço.
Sensibilidade ou dor no peito.
Necessidade de urinar com maior frequência.
Após uma relação sexual não protegida, o espermatozoide pode sobreviver durante aproximadamente 5 dias dentro do aparelho genital femenino. Dado que uma mulher não pode saber com segurança quando ovula, identificar o momento exato da fecundação é difícil. O que sabemos é que a implantação do óvulo fecundado no útero ocorre entre 6 a 12 dias após a fecundação.
Denomina-se “janela fértil” aos 5 dias anteriores à libertação do óvulo (óvulação) mais o dia em que se dá a ovulação.
Existe risco de gravidez se teve relações sexuais não protegidas nos 5 dias antes da ovulação porque os espermatozoides conseguem sobreviver durante cerca de 5 dias e podem estar nas trompas de Falópio, prontos para fertilizar o óvulo. No entanto, um óvulo só sobrevive 24 horas.
O risco mais elevado de gravidez dá-se quando a ovulação acontece pouco tempo após relações sexuais não protegidas.
A viabilidade dos espermatozoides declina nos dias após as relações sexuais. Isto significa que o risco de engravidar é mais alto quando a ovulação acontece durante os primeiros três dias após relações sexuais não protegidas ou falha do método contracetivo.
Não tem forma de saber quando é o seu intervalo fértil – pode ser em alturas diferente todos os meses.
Isto significa que está em risco de engravidar durante quase todo o seu ciclo menstrual.
Pode não ovular no mesmo dia do ciclo de um mês para o outro.
As mulheres com um ciclo regular podem estar no seu intervalo fértil a qualquer altura entre o dia 6 o dia 21.
As mulheres com um ciclo irregular o seu intervalo fértil não finaliza antes do dia 28 do seu ciclo.
Wilcox AJ, et al. BMJ 2000; 321:1.259-62